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Ampliar o número de escolas cívico-militares está entre os objetivos do Governo Federal, conforme anunciou o presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (05), durante o lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. A meta é, segundo o governo, implantar o modelo de gestão compartilhada entre civis e militares em 216 escolas até 2023. A proposta do Ministério da Educação é que, a cada ano, 54 escolas passem a funcionar com esse modelo. O formato abrange três áreas: a didático-pedagógica para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes; a educacional, que pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais; e a administrativa, para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola. Na prática, os militares atuam como monitores para auxiliar na gestão educacional e a área didático-pedagógica fica por conta dos civis. A implementação da gestão compartilhada entre civis e militares depende da adesão voluntária de estados, municípios e do Distrito Federal. Serão investidos R$ 54 milhões por ano, ou seja, R$ 1 milhão por escola. Desse montante sairá o pagamento dos militares e a verba para os governos que aderirem ao programa.