Foto: Divulgação/Sindimed
Por meio de nota pública divulgada nesta quarta-feira (29), o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-Ba) afirmou que 221 médicos, lotados em unidades hospitalares ligadas à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), terão que deixar seus postos de trabalho, “sem que se tenha notícia de que outros tenham sido contratados por qualquer meio”. A entidade vê a medida como “grande risco de desassistência na área de saúde”. “Há dez anos, o Governo Estadual não faz concurso público para médico, preferindo apostar na privatização dos serviços. E foi por adotar essa linha de ação que, há tempos, o Governo preferiu contratar serviços adicionais, que foram prestados por médicos estatutários através de pessoas jurídicas, do que ampliar o quadro de servidores através do concurso público”, diz a presidente do Sindimed-BA, Ana Rita de Luna Freire Peixoto. Segundo ela, a entidade tem cobrado ao Estado medidas efetivas que impeçam o aumento da desassistência. “Na prática, a partir do dia 31 de maio, sexta-feira, teremos 221 posições de trabalho a menos nos hospitais, em razão do afastamento imposto aos médicos e gestores. Isso gerará uma grande lacuna no atendimento à saúde da população carente”, alerta.