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O Ministério da Saúde emitiu nesta quinta-feira (14), quando é lembrado o Dia Mundial do Rim, um alerta sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença renal crônica. No Brasil, o envelhecimento populacional e as doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, são considerados pela pasta importantes fatores de risco.
Dados do estudo Saúde Brasil 2018 mostram que pessoas entre 65 e 74 anos apresentaram, em 2017, a maior taxa de realização de terapia renal substitutiva em relação às demais faixas etárias – 785 para cada grupo de 100 mil pessoas. A maior predominância foi entre homens, com taxa de crescimento anual de 2,2% contra 2% entre o sexo feminino. A raça, cor predominante, é a branca (39,6%), seguida pela parda (36,1%), preta (11,4%), amarela (1,2%) e indígena (0,1%).
A maior taxa de pessoas em alguma modalidade de terapia renal substitutiva foi registrada no Sudeste, com 236 pessoas para cada grupo de 100 mil. Em seguida, estão Centro-Oeste (229 para cada grupo de 100 mil) e Sul (208 para cada grupo de 100 mil). Os índices, segundo o levantamento, aumentaram em todas as regiões do país, sendo 3,9% no Norte, 3,3% no Nordeste, 3,2% no Centro-Oeste, 1,7% no Sudeste e 0,6% no Sul.
O estudo revela ainda que a hemodiálise foi a modalidade de terapia renal substitutiva mais frequente no país entre 2010 e 2017, com média de 93,2% contra 6,8% de diálise peritoneal, feita por meio de cateter, diariamente, na casa do paciente.