Uma ação continuada de vandalismo realizada em apenas dois dias (domingo e segunda-feira, 5 e 6) provocou a depredação do patrimônio público em diferentes pontos da cidade. Foram depredados o Estádio Municipal Oderlange Pereira, dois banheiros públicos na praça Rodrigo Alves Teixeira, no centro de Jussiape, e um banco de concreto e madeira, na altura do Bairro do Campo. Já no dia seguinte (6) também o escritório da Embasa na cidade amanheceu invadido, a porta do escritório da empresa foi arrombada, mas, no local só havia papéis e móveis. Mas até o momento, nenhum suspeito foi identificado. Não se sabe também se a motivação de quem invadiu o escritório da Empresa Baiana de Água e Saneamento tem alguma ligação com a causa da onda de vandalismo em Jussiape.
Na prática desses atos apenas um suspeito foi identificado, mas a polícia ainda não revelou o nome. Também não há informações se as ações de vandalismo e destruição dos patrimônios públicos estão associadas, de algum modo, a uma causa específica ou se os atos foram isolados. Coincidência ou não, pelo menos quatro pontos foram alvos de vandalismo em Jussiape.
O mais intrigante e assustador é que o vandalismo foi marcado por frases com provocações e ameaças escritas no local. O alvo dessas ameaças é o secretário de Governo e Administração de Jussiape, Everton Novaes, e um outro funcionário da prefeitura. Assustador, porque, apesar de cidade pacata e com baixos índices de violência, Jussiape foi marcada por um crime brutal em 2012, quando foram assassinados a tiros um prefeito e a primeira-dama e mais, coincidentemente, vítima do mesmo atirador, um funcionário da Embasa.
O prejuízo gerado pelo vandalismo ainda não foi divulgado pela Prefeitura.
Prefeito anuncia que tomará as medidas cabíveis
De acordo com a prefeitura, Jussiape será incluída no projeto de monitoramento por câmeras para tentar coibir esse tipo de crime. As providências já foram tomadas de imediato a partir desta segunda-feira (6). A polícia ainda não tem pistas de quem possa ter provocado o vandalismo, mas faz buscas pela região para tentar identificar os autores.
“Nós acreditamos que possamos coibir essas ações de vandalismo que, ao invés de gastar dinheiro consertando o que foi estragado, melhor investir em monitoramento de câmaras”, afirmou o prefeito Dr. Éder Aguiar.
Fontes e fotos:JussiUp/JussiapeTerraQuerida