--:--
--:--
  • cover
    Alberto Lopes

--:--
--:--
  • cover
    Alberto Lopes

Onda de vandalismo em Jussiape deixa cidade novamente sob clima de tensão

Onda de vandalismo em Jussiape deixa cidade novamente sob clima de tensão

Uma ação continuada de vandalismo realizada em apenas dois dias (domingo e segunda-feira, 5 e 6) provocou a depredação do patrimônio público em diferentes pontos da cidade. Foram depredados o Estádio Municipal Oderlange Pereira, dois banheiros públicos na praça Rodrigo Alves Teixeira, no centro de Jussiape, e um banco de concreto e madeira, na altura do Bairro do Campo. Já no dia seguinte (6) também o escritório da Embasa na cidade amanheceu invadido, a porta do escritório da empresa foi arrombada, mas, no local só havia papéis e móveis. Mas até o momento, nenhum suspeito foi identificado. Não se sabe também se a motivação de quem invadiu o escritório da Empresa Baiana de Água e Saneamento tem alguma ligação com a causa da onda de vandalismo em Jussiape.

Na prática desses atos apenas um suspeito foi identificado, mas a polícia ainda não revelou o nome. Também não há informações se as ações de vandalismo e destruição dos patrimônios públicos estão associadas, de algum modo, a uma causa específica ou se os atos foram isolados. Coincidência ou não, pelo menos quatro pontos foram alvos de vandalismo em Jussiape.

O mais intrigante e assustador é que o vandalismo foi marcado por frases com provocações e ameaças escritas no local. O alvo dessas ameaças é o secretário de Governo e Administração de Jussiape, Everton Novaes, e um outro funcionário da prefeitura. Assustador, porque, apesar de cidade pacata e com baixos índices de violência, Jussiape foi marcada por um crime brutal em 2012, quando foram assassinados a tiros um prefeito e a primeira-dama e mais, coincidentemente, vítima do mesmo atirador, um funcionário da Embasa. 

 

O prejuízo gerado pelo vandalismo ainda não foi divulgado pela Prefeitura.

 

Prefeito anuncia que tomará as medidas cabíveis

De acordo com a prefeitura, Jussiape será incluída no projeto de monitoramento por câmeras para tentar coibir esse tipo de crime. As providências já foram tomadas de imediato a partir desta segunda-feira (6). A polícia ainda não tem pistas de quem possa ter provocado o vandalismo, mas faz buscas pela região para tentar identificar os autores.

“Nós acreditamos que possamos coibir essas ações de vandalismo que, ao invés de gastar dinheiro consertando o que foi estragado, melhor investir em monitoramento de câmaras”, afirmou o prefeito Dr. Éder Aguiar.

Fontes e fotos:JussiUp/JussiapeTerraQuerida

Compartilhe: