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Japinha do CV: Musa do crime foi executada com tiro de fuzil na cabeça e teve rosto esfacelado;

Foto: Reprodução / Redes Sociais

A megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro em combate ao Comando Vermelho deixou mais de 100 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade, nesta terça-feira (28). Entre os executados, alguns nomes conhecidos do crime organizado, como é o caso da jovem chamada de ‘Japinha do CV’.

Apontada como uma figura de confiança dos principais líderes locais da facção criminosa, a jovem, também apelidada de ‘Penélope’, acabou morta durante o confronto com a polícia. O corpo dela foi encontrado em um dos acessos à comunidade e com o rosto completamente esfacelado.

Segundo informações divulgadas pela coluna ‘Na Mira’, do portal Metrópoles, ela foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça ao resistir à investida policial. De acordo com a publicação, Japinha atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o corpo da faccionada é encontrado na comunidade. Ela vestia roupa camuflada e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil.

Após a repercussão das imagens, surgiu um áudio na web onde Japinha estaria em contato com um amigo, em uma ligação, e negando que teria sido executada na operação, inclusive até mesmo debochando da notícia sobre sua morte.

Porém, uma publicação no perfil da própria Penélope no Instagram teria confirmado a morte. Nos stories, um texto, que teria sido feito por sua irmã, foi publicado onde pede que as fotos da jovem morta não sejam compartilhadas.

“Irmã dela aqui, gente parem de postar foto da Penélope morta! Isso é muito triste para nós que somos familiares, e obrigado a todos que estão mandando mensagem de carinho e força para nós”.

Foto: Bruno Itan/Reprodução/Redes sociais

Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levaram mais de 50 corpos para a Praça São Lucas, na comunidade, durante a madrugada e a manhã desta quarta-feira (29).

Os corpos foram localizados em uma área de mata, na Serra da Misericórdia, entre os complexos do Alemão e da Penha, região onde foi realizada na terça-feira (28) a operação policial considerada a mais letal da história do estado.

Os cadáveres foram retirados da mata por moradores e enfileirados na praça para facilitar o processo de identificação. As pessoas se aglomeraram no local, tentando reconhecer familiares e amigos entre os mortos.

A ação policial na terça-feira (28) resultou, segundo os números oficiais do governo do estado, em 64 pessoas mortas, incluindo quatro policiais. Não há confirmação oficial de que os corpos levados para a praça pelos moradores estejam incluídos nesse total, o que pode indicar um número ainda maior de vítimas fatais na operação.

Os corpos apresentavam marcas de violência, incluindo relatos de ferimentos por arma de fogo e facadas.

A exposição dos corpos na praça foi um ato dos familiares, buscando visibilidade sobre o estado em que as vítimas foram encontradas. Autoridades policiais indicaram que investigarão a situação envolvendo os corpos levados pelos moradores.

Foto: Divulgação/CPFS

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu a interdição parcial do Conjunto Penal de Feira de Santana após o presídio registrar fugas de detentos. A ação, de autoria do promotor Edmundo Reis, coordenador do Grupo de Atuação Especial em Execução Penal (Gaep), aponta que a unidade está superlotada e apresenta deficiências estruturais.

De acordo com o documento apresentado pelo promotor, a intenção não é fechar totalmente a unidade prisional, mas suspender o recebimento de novos detentos até que haja a regularização dos serviços penitenciários. Entre os problemas apontados estão a falta de policiais penais para suprir a demanda da unidade.

Segundo a TV Subaé, a unidade conta atualmente com cerca de 2 mil detentos, embora tenha capacidade para 1.250.

A solicitação do promotor foi feita na última terça-feira (21), após três detentos fugirem da instituição. A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) informou que a fuga dos detentos só foi percebida por volta das 8h30, durante os procedimentos de verificação.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Pai e filho morreram e uma terceira pessoa ficou ferida na manhã desta terça-feira (28), durante um conflito entre indígenas e assentados na região da Associação Córrego da Barriguda, também conhecida como “Pedra Mole”, em Itamaraju, cidade do extremo sul da Bahia. Quatro pessoas foram presas suspeitas de atacar o assentamento.

As duas pessoas que morreram foram os assentados Amauri Sena dos Santos, de 37 anos, e Alberto Carlos dos Santos, de 60. Já Joabson Lima Alves dos Santos, que também é filho de uma das vítimas, foi socorrido e levado para um hospital da região. O estado de saúde dele é considerado grave.

Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que foram apreendidos com o trio de suspeitos uma pistola, espingardas, carregadores, munições e um veículo. Os homens foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma. O quarto suspeito de participar do crime confessou o envolvimento na ação e afirmou ter sido recrutado pelo mandante do crime. Ele foi autuado pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, duplo homicídio e tentativa de homicídio.

Ainda segundo informações da PM e do coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Cacique Aruã Pataxó, o confronto aconteceu durante uma tentativa de “retomada de área” feita por indígenas, dentro dos limites da terra Pataxó Barra Velha do Monte Pascoal.

O território é identificado e delimitado pela Funai desde 2008. A área fica entre a BR-101 e o Parque Nacional do Monte Pascoal. O Assentamento Córrego da Barriguda é um projeto de reforma agrária criado na década de 90, onde moram 36 famílias.

Equipes da 43ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e da Força Integrada foram enviadas para a região e reforçaram a segurança no local.

O caso será investigado pela Delegacia Territorial (DT) de Itamaraju. Os autores dos disparos não foram identificados até a última atualização desta reportagem. *Com informações do g1

Foto: Reprodução Getty imagens

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o projeto de lei que assegura aos passageiros o direito de embarcar com uma bagagem de mão de até 12 quilos sem cobrança adicional, além de um objeto pessoal. O texto, de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES) e relatado por Neto Carletto (Avante-BA), foi aprovado durante sessão do esforço concentrado da Casa.

Após a votação do texto-base, os parlamentares também aprovaram a gratuidade para o despacho de uma mala de até 23 quilos em voos domésticos, ampliando o benefício aos passageiros. A medida revoga a resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 2017, que havia autorizado a cobrança pelo despacho de bagagens.

“Respeitamos a dinâmica do Senado, mas nada altera nossa vontade de votar hoje o texto do deputado Neto Carletto”, afirmou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), antes da votação. A proposta segue agora para análise do Senado Federal, que já havia aprovado um texto semelhante anteriormente.

O projeto também determina que, caso não haja espaço suficiente nos compartimentos de bordo, a companhia aérea deverá transportar gratuitamente o volume como bagagem despachada, sem custos adicionais ao passageiro.

A aprovação representa uma vitória para os consumidores, que desde 2017 vinham reclamando da cobrança pelo despacho de malas e pela redução no limite das bagagens de mão, tema que gerou ampla repercussão no setor aéreo e entre entidades de defesa do consumidor.

Foto: Divulgação/Nubank

O Nubank alcançou um novo marco no mercado financeiro ao atingir valor de mercado de US$ 76,97 bilhões, ultrapassando a Petrobras (US$ 74,67 bilhões) e se consolidando como a empresa mais valiosa do Brasil, segundo dados do site Companies Market Cap, divulgados nesta terça-feira (28).

Com esse desempenho, o banco digital também supera nomes tradicionais como Itaú (US$ 72,54 bilhões), Vale (US$ 49,60 bilhões) e BTG Pactual (US$ 49,60 bilhões), completando o grupo das cinco companhias brasileiras de maior valor na Bolsa.

Na América Latina, o Nubank ocupa a segunda posição, atrás apenas do Mercado Livre, que vale US$ 116,1 bilhões.

Em escala global, a fintech figura como a 40ª maior empresa do setor financeiro, à frente de gigantes internacionais como BNY Mellon (US$ 75,62 bilhões), Barclays (US$ 75,05 bilhões) e US Bancorp (US$ 73,55 bilhões).

As ações do Nubank acumulam alta de 53,7% em 2025, encerrando o pregão de terça a US$ 15,93 — próxima do recorde histórico de US$ 16,30, registrado em 22 de setembro. *Com informações do g1